Kilariô, raiou o dia, eu vi chover em minha horta!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Das série: Coisas fofinhas.

Alguém postou esse vídeo no facebook e me apaixonei por essa menina, essa voz marcante, presença e fora que ela é linda... para se ouvir e ver!


Confira um POUCO mais da cantora capixaba numa matéria com ensaio para a Trip:



Num sábado ensolarado, a cantora capixaba Tabatha Fher tira a roupa no meio da cidade, toma água de uma fonte na beira da estrada, entoa standards enquanto troca a calcinha e declara: “Olha pra mim. Estou no ápice!”

Melhor imaginar Tabatha em todas as suas possibilidades.
Ela, bebê, nascendo há 23 anos em Linhares, no Espírito Santo. O médico virando para a mãe e dizendo que tinha um choro afinado.
Gosto de imaginá-la também aos 19 anos, no lounge do Hyatt de Tóquio, no 28º andar, de longo e batom vermelho – “tinha um stylist!”, conta, com os olhos brilhando –, cantando bossa nova para George Clooney e Kaká, tomando Dom Perignon, machucando geral os corações presentes e a cidade brilhando aos pés dela. Um espécie de Bond Girl B – não a femme fatale principal, mas aquela que você vê em segundo plano, dá alguma ajuda a 007, acaba salvando a vida dele, e você sai do filme a achando mais linda que a Halle Berry. Aos domingos, a única folga, ela pegando a bicicleta e andando por Tóquio, arranhando japonês, se perdendo pelas ruazinhas.
Sentada na mesa na casa dos pais dela, comendo a moqueca capixaba da dona Noranei – “Minha mãe tem nome de cantora!”. Ela sabe fazer o prato agora e faria para você se quisesse te conquistar. Eu perguntei se existe algum segredo para fazer a tal da moqueca, e ela, com uma cafonice completamente sincera: “Muito amor e carinho”.
E, com 22 anos, descabelada e de canga, cantando descalça nos barzinhos de Caraíva, se apaixonando pelos garotos da praia. Ela indo pra passar três dias, e ficando três meses, cantando e tomando água de coco. “Cantei em todos os palcos daquele paraíso... cantei pra lua, pro mar, pras estrelas.”
Acordando no apartamento aqui em São Paulo, que ela divide com uma amiga, ligando o som, tomando um copo de água, esquentando o pão, lendo o horóscopo na internet, olhando pro verde que se vê pela janela, pegando ônibus para trabalhar numa produtora de música brasileira.
Mas a Tabatha de que mais gosto é a que conheci num sábado ensolarado recente, no dia em que, diz ela, fez sua maior aventura até agora. Tomando água da fonte de um condomínio X na beira da estrada. Cantando trechinhos de standards enquanto trocava de calcinha, com aquela voz rouca dela, cheia de fumaça e extremamente clara ao mesmo tempo. Suja de melancia no deck (sim, é a fruta predileta dela), cuspindo as sementes, lambendo o braço, o sorriso bobo de quem vira criança novamente, só por 1 minutinho. Sentada no buggy, os cabelos ao vento (queria que ela dirigisse, mas ela só sabe dirigir carro automático). E deitada na cama de ferro, se espreguiçando, os olhos escuros cheios de fome. A fome de ser linda, de viajar, de cantar, de brilhar e principalmente a fome de se tornar mulher.
Depois do ensaio, no jantar, perguntei o que ela achou, se ela se sentiu bem, essas coisas. Ela joga o talher dela na mesa com uma força que chacoalha a taça de vinho branco: “Olha para mim! Eu tô no ápice!”.

Da janela lateral do quarto de dormir

domingo, 13 de outubro de 2013

A Night Like This

Estava procurando coisa nova para ouvir, caçando mesmo nas sugestões do youtube, letras.terra, etc, etc e etc e... Não é que deu certo?

Achei essa belezura!

Não consigo parar de ouvir, já baixei tudo e mais um pouco, composições tão gostosas e até as versões que ela fez como 'Bad Romance' ficaram com esse toque meio vintage!

Ah, só ouvindo para saber


A arquitetura do corpo

segunda-feira, 16 de abril de 2012


Gênero: Documentário 
Diretor: Marcos Pimentel 
Duração: 21 min     Ano: 2008     Bitola: 35mm 
País: Brasil     Local de Produção: MG 
Cor: Colorido 
Sinopse: Os bailarinos e suas formas. Suas dores. Seus sonhos... 

Eu não tenho um barco

sábado, 14 de abril de 2012

Deixa pra depois
O que já não precisa esperar
E tudo que não deu pra consertar
Por culpa do depois
Não tem jeito não
A gente sempre espera piorar
a gente sempre deixa de cuidar
do que já tem na mão
Mas é sem querer
Sem querer
Então, taí
nosso refrão
Taí
Deixa pra depois
O que já não precisa mais deixar
Mudando as mesmas coisas de lugar
A certa coisa certa a se fazer
E diz que só queria descansar
De quem a gente mesmo escolheu ser
sem querer
É sempre sem querer
Então, taí
nosso refrão
Taí
Sem graça
Então, taí
Pois então
Taí

(Eu não tenho um barco, disse a árvore - Cícero)


As vezes a expressão mais exata do que queremos dizer está na ausência de nossas explicações. Se dê este disco.
Conheça mais sobre os trabalhos de Cícero:
Site do Cícero
twitter do @UmCicero
Página do Cícero no Facebook
Canções de Apartamento – 2011

1. Tempo de Pipa
2. Vagalumes Cegos
3. Cecília e os Balões
4. Ensaio Sobre Ela
5. João e o Pé de Feijão
6. Açúcar ou Adoçante
7. Eu Não Tenho Um Barco, Disse a Árvore
8. Laiá Laiá
9. Pelo Interfone
10. Ponto Cego

Incompletude

quinta-feira, 12 de abril de 2012
Eu passei
Passei do teu lado
Passei vontade
Você a vontade
Talvez seja tarde
Eu passei
De peito calado
Coração apertado
Passei do teu lado
Afinei o tato
Agucei o olfato
Passei com vontade
Se passei
Vontade
De sentir teu cheiro
Teu corpo inteiro
Passei vontade
De tocar teu cabelo
Atender teu apelo
De te tomar nos braços
Castos
Exaustos
Passei vontade
Passei do teu lado
Passei vontade do teu lado
Passei vontade de estar do teu lado
Estou ao teu lado
Mas passei vontade

'Me guardo tu recuerdo como el mejor secreto. Que dulce fué tenerte dentro'

terça-feira, 10 de abril de 2012
A artista: 

Valência foi a cidade onde ela nasceu, e Estremadura foi a cidade onde ela cresceu, talvez o nome desta região espanhola é a que melhor define a personalidade do 'bebê bolota' (extrema e difícil). Maria Nieves Rebolledo Vilam, tornou-se conhecida pelo apelido de Bebe, e com apenas uma música colocou o mundo hispânico a seus pés em 2004. Uma defensora dos mais vulneráveis num mundo difícil, graças a clareza com que ela cria sua música. As letras são baseadas na experiência pessoal da cantora. Que tem ainda um talentoso grupo de músicos e amigos, além de uma voz inconfundível.


O álbum

A primeira vez que ouvi  Pa’ fuera telarañas , além de ser um disco puramente feminino, fiquei cativada pela qualidade, tanto musical quanto lirica que encontrei nestas canções, além de ser um sucesso comercial, pa’ fuera telarañas é um álbum de valor excepcional e autêntico do começo ao fim.

O convite para viajar a primeira música, com letras que falam do seu cão dormindo em seus pés cuidando de sua casa, isso soa tão familiar e natural, que faz você pensar que o canto é uma pessoa comum, e de fato ela é.  Men enseñara  fala da fragilidade, é tão sincera e 'dançante' que você se esquece que pode estar passando o tema da canção momento. Quando você já tiver montado na viagem não vai parar até a última música. 

Ella se move para os lados das músicas que classificam Bebe de feminista, e em si a letra fala sobre isso de ser mulher e se sentir corajosa por ser assim, e sim recomendo para muitas mulheres que conheço, para ver se as desperta do sono da auto-piedade.

Con mis manos, toca no assunto da sexualidade de forma tímida, parece que ela está falando sobre masturbação. A próxima música explora a fragilidade de qualquer ser cantada sutilmente,  Siempre me quedara  é um bom pedaço de poesia e música acústica. Em Malo, Bebe expulsa o que muitas mulheres vítimas de abuso sentem e não se atrevem a dizer. Que valente! Pois, embora ela não ter passado por isso, sabe o que quer dizer e beliscou em um problema que não é gênero, mas as calças.

Logo nos refrescamos com um 'Ska', este é um ponto chave da música de Bebe, música moderna sem se propor a sê-lo, tão contemporânea e crítica do que acontece no mundo. Ska de la tierra é uma crítica da febre interminável do planeta, de como o destruímos e como nos destruímos com ele, e que assim não há feminismo nem machismo que prevaleça. A reclamação soa como um sucesso, mas não é em si, lembra-nos um pouco de Gimme the power de Molotov , musicalmente falando, mas na voz meio flamenca, meio roqueira de Bebe.

Quando você ouve  revolvió , seja mulher ou não você é transportado para uma cozinha onde você mistura a essência do amor.  Como los olivos  fala abertamente de sexo, as diferenças entre o Sul e o Norte, que são misturadas em uma dança conhecida de todos nos acordes de um saxofone diabólico.

Cuidándote  é um colar de melancolia. A música para a mãe, talvez, para a mulher que era, e deixá-lo sozinho por qualquer pássaro que veio e se foi porque ele é o ar. Cantada em voz baixa, quase em lágrimas à beira da tristeza bem como melancolia. E então, novamente as notas alegres que falam sobre sexo em  7 horas (não se preocupe, não é um disco pornográfico), é que poucos cantores exploram este lado da feminilidade que tanto defende como faz Bebe. Sem meias palavras, tanto que da sua boca vem a palavra  “cogerte”.   Tu silencio é simplesmente mágica, cantada à beira do vazio de tristeza, e trazida à vida pelas correntes marítimas uma e outra vez.

A última música é cantada a capela, incluída na trilha sonora do filme 'as vozes inocentes', Razones, é um pequeno pedaço de poesia como muitas das canções do álbum que descobre uma mulher espancada pelos caprichos da vida, do sexo masculino ou feminino poderia ser qualquer um de nós.

As duas músicas incluídas na edição especial são igualmente boas.  Corre te convida a correr deixando para trás as cartas que você acredita ter na manga.  Que nadie me levante la voz  me lembra o flamenco de Malo. Ao lado dos delinquentes, Bebe canta "ya era hora, ahora me toca a mí" defendendo a sua independência, é, literalmente, a música de uma mulher corajosa, uma mãe, uma amante, uma puta, uma irmã, de todas as maneiras em que a mulher se mostra para a sociedade.

Site oficial: Bebe



Para baixar clique aqui
Retirado de: Ellamaril10

Das aproximações insólitas, o choque!

quinta-feira, 5 de abril de 2012
Vem lá de BH, o barulho bom demais da conta de Graveola e o Lixo Polifônico. Ô “sonzim” bão.
Graveola por Graveola:
Graveola e o lixo polifônico é uma oficina de experimentação, uma caixa de possibilidades poético-sonoras. São improvisadores capengas, falsários poliformes: tudo é referência na colagem musical do grupo. Das aproximações insólitas, o choque. Reagem os nomes: estética do plágio, pós-tropicalismo, culinária sonora, barroco-beat. Para além dos inúmeros rótulos auto-intitulados, mais importa a fertilidade plástica das imagens da lixofonia, o infindável e redobrável slogan que lhes constitui a lírica. Dos sotaques refinados ao kitsch, o lixo polifônico sequestra a legibilidade vomitada do pop e incorpora tudo ou qualquer coisa como ferramenta sonora, mistura o fino e o grosso a ponto de torná-los indistinguíveis. “Eis o liquidificador, o totem”.
Eu gosto muito deste vídeo, rs… As aventuras de Dione Lixus… Dalhe Graveola!!!
 clique na capa do disco para realizar o download gratuito. curta e colabore!
 link alternativo para download, clique aqui.
Um e Meio – 2010
1. Coquetismo
2. Dois Camelos Sem Assunto
3. Rua A
4. O Varal Esquecido no Final
5. Mastigar
6. Passatempo
7. Desagrados e Flores
8. V Simpósio Latinoamericano de Neurologia
9. Eu Aqui Por Enquanto
10. Enquanto Isso no Salvador
11. Pero no Mucho
12. Desencontro
13. Gosto na Boca
14. Mudança de Pobre
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Graveola e o Lixo Polifônico – Graveola e o Lixo Polifônico – 2008
Graveola e o Lixo Polifônico
1. Outro Modo
2. Supra Sonho
3. Samba de Outro Lugar
4. Antes do Azul (papará)
5. Amaciar Dureza
6. Ensolarado
7. Dois Lados da Canção
8. Do Alto
9. O Quarto 417 (As Aventuras de Dione Lixus)
10. Benzinho
11. Insensatez, a Mulher Que Fez
12. Chico Buarque de Holanda Vai à Copa de 2006
13. Cidade

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She's lost control

terça-feira, 27 de dezembro de 2011


Confusion in her eyes that says it all
She's lost control
And she's clinging to the nearest passer by
She's lost control
And she gave away the secrets of her past
And said I've lost control again
And of a voice that told her when and where to act
She said I've lost control again

And she turned to me and took me by the hand
And said I've lost control again
And how I'll never know just why or understand
She said I've lost control again
And she screamed out, kicking on her side
And said I've lost control again
And seized up on the floor, I thought she'd die
She said I've lost control

She's lost control again
She's lost control
She's lost control again
She's lost control

Well I had to phone her friend to state her case
And say she's lost control again
And she showed up all the errors and mistakes
And said I've lost control again
But she expressed herself in many different ways
Until she lost control again
And walked upon the edge of no escape and laughed
I've lost control


She's lost control again
She's lost control
She's lost control again
She's lost control

I could live a little better with the myths and the lies
When the darkness broke in, I just broke down and cried
I could live a little in a wider line
When the change is gone, when the urge is gone
To lose control When here we come