A incoerente Leviandade do Ser

sexta-feira, 30 de setembro de 2011
As pessoas estão tão acostumadas a encontrar pessoas erradas que não reconhecem quando encontram a certa
Tão acostumadas a tudo sempre igual que não conseguem enxergar algo diferente
É tudo tão atrelado a jogos e duplos sentidos que não têm a capacidade de perceber o que é simples e direto.

E são essas coisas que me afastam delas

A diferença que não me deixa ser igual aos demais
As pessoas procuram sentimentos errados e se desiludem quando encontram exatamente o que estavam procurando. Acham que buscavam outra coisa, mas encontraram exatamente o que foram atrás.
É sempre assim, as pessoas complicam situações fáceis, bloqueiam sentimentos puros e inocentes e deixam transparecer apenas a malícia...

E são essas coisas que me assustam nelas.

As pessoas não sorriem sinceramente e dizem palavras apenas para agradar. Contam pequenas mentirinhas e forçam ‘subentendimentos’.
Não vão aonde querem, mas tentam fingir que é diversão o que não sentem.

E são essas coisas que me preocupam sobre elas.

As pessoas tornam cumprimentos amigáveis impossíveis e sempre embebidos em segundas intenções.
Brincam com os desejos alheios como se não pudessem magoar corações, como se fosse justificável pelo fato de terem sofrido no passado

E são essas coisas que me diferenciam delas.

As pessoas, cada dia que passa, menos querem saber quem os outros realmente são e se apegam ao que as outras pessoas parecem.
As palavras tornam-se sem importância e atos impulsivos são nomeados de ‘atitude’ e eleitos ‘tudo o que importa’.
Culpam a todos menos a si mesmos por sua solidão e procuram companhia desesperadamente,  acostumando-se a não se apegar. Descartam os outros ao menor sinal de afeto e preferem o refúgio das palavras duras e vazias.

E são essas coisas que não me deixam me aproximar delas.

M.D 13h31 
João Pessoa, 10 de agosto de 2011

É muito caro ser iluminado

quinta-feira, 29 de setembro de 2011
O Cineport começou finalmente!!!!!

Em meio a todos os milhares de filmes comerciais, curtas, nacionais e estrangeiros o que me chamou atenção foi a música do Festival de Cinema dos Países de Língua Portuguesa.

Primeiro a música regional. Ouvi dizer que ele já tocou em João Pessoa  diversas vezes, mas eu nunca tive a chance de ouvi-lo, uma grande perda devo dizer...

BETO BRITO


Um místico de repente, peleja, côco, toré, baião, martelo, cordel, rabeca e viola; é um  caldeirão  borbulhante  de todas as influências sonoras e literárias do nordeste brasileiro, sem o  estereótipo  do  conservadorismo tradicional e imutável. É um disco para o mundo, marcante, definitivo, atemporal, poético e  percussivo; regional e contemporâneo; primitivo  e  transcendental.  Assim  caminha  o  Imbolê, entre guitarras distorcidas, violas e rabecas, zabumbas, cítaras e grooves eletrônicos, reverenciando a  alquimia das fusões entre o pop e o  regional, flertando  com  o rap-rock, sampleando com  as  baladas  e cirandas, na pancada irreverente do baião elétrico. Produzido por  Robertinho  de  Recife, com  participação  especial  de Zé Ramalho e a poesia surrealista  de  Zé Limeira,  o “Imbolê - cordel e som na caixa”, é acompanhado ainda, de doze   livretos  autorais, recheados  de  martelos, ditados populares e emboladas, completando assim, essa brilhante obra músico/literária brasileira.

Uma mistura de ritmos que dá gosto de ouvir, dançante e alegre...

Clique aqui para baixar todos os CD's no site do artista, e o melhor, é grátis.
De vez em quanto olhe um pouco pro céu
de vez em quando pise com o pé no chão
de vez em quando dê um grande sorriso
De vez em quando encare a cara do mundo
de vez em quando abrace e beije o que der
de vez em quando tome um banho de mar
Desligue a tv que o que você vê
pra viver não é preciso (2x)
De vez em quando escute o seu coração
de vez em quando se apaixone demais
de vez em quando chore um pouco também
De vez em quando fique um pouco sozinho
de vez em quando caia na multidão
de vez em quando faça o que bem quiser
É como diz o ditado:
não fazer nada fica mal acostumado (2x)
De vez em quando pense no seu futuro
de vez em quando olhe pro seu passado
de vez em quando saiba quem você é
De vez em quando use bermuda e chinelo
De vez em quando faça uma viagem
De vez em quando faça versos de amor
Desligue a tv que o que você vê
Pra viver não é preciso (2x)
De vez em quando sinta o cheiro da chuva
De vez em quando tome um vinho num bar
De vez em quando um bom livro pra ler
De vez em quando é bom sair do casulo
de vez em quando o balanço da terra
de vez em quando o balanço do mar
É como diz o ditado:
Não fazer nada fica mal acostumado (2x)
Desligue a tv que o que você vê
Pra viver não é preciso (2x)


A segunda foi uma surpresa realmente, nunca tinha ouvido nenhuma música mesmo, não sabia nem o nome da banda, mas achei as músicas realmente muito interessantes, apesar de não ter encontrado nada para baixar na internet. 

CIBORGUE MORENO

Batidas eletrônicas pscodélicas, com letras extremamente viajosas, assim eu classifico o "Ciborgue Moreno".


Myspace: Clique aqui
Gênero: Banda de Improviso / Cura e Meditação / Electro
Local Living in RJ members from Galícia e ParaíbaBr



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